by Max Barry

Latest Forum Topics

Advertisement

1

DispatchAccountOther

by Alissonovia. . 29 reads.

Kamila Venstre



Nascimento: 1791, Volyngrado - Alissonovia Colonial
Morte: 1863, Mar Internacional


Religião: Nenhuma (ateísmo)


Cônjuge: Lysoès Goene
Filhos:

    Kaspar Venstre-Goene
    Aimeé Venstre-Goene
    Zlatan Venstre-Goene
    Ioan Venstre-Goene


Magnum Opus: Da Comunidade Proletária
Conhecida por: teorizar e formular o Socialismo Alissense
Principais influenciadores:

  • Movimento Republicano Alissense

  • Filósofos do Iluminismo Ocidental

  • Movimento Anti-servidão

Principais influenciados:

  • Socialistas

  • Sociais-Democratas

  • Independentistas Luaharianos

  • Secularistas

  • Sindicalistas

  • Alissonovia Socialista (1936 - 1986)

Kamila Venstre (1791 – 1863) foi uma filósofa, professora e mecânica alissense, nascida na cidade de Volyngrado, na Alissonovia Luahariana, escreveu os primeiros livros que deram base à estrutura socialista que vigorou na Alissonovia durante o período entre 1936 e 1986, bem como também contribuiu à educação crítica e o fim da desigualdade entre alissenses e outros povos, principalmente luaharianos. Para alguns, Kamila Venstre foi o primeiro grande nome para a independência de Luahari das amarras colonialistas.

Nascida entre uma família mercadora influente na maior cidade alissense na Luahari, Venstre foi uma expressão ecoante do modo de vida do operário e ainda mais, dos colonizados que eram pagos com desdém para um serviço puxado, um resquício da servidão que vigorou no país até 1803.

Durante o final da Primeira Guerra Mundial (1814 – 1824), viu os trabalhadores das colônias alissenses sofrerem com sua falta de representatividade e com o grande domínio dos donos das fábricas e dos nobres no modo de vida colonial. Viajando para a Telephassa, a convite de alguns membros republicanos ligados a sua família, influenciados pelos acontecimentos em todo o mundo, Kamila discorreu sua primeira teoria, “Como a burguesia trabalha”, em que atacou ferozmente o sistema imperial e colonial, acusando-os de estarem tomando os meios de vida e pervertendo a humanidade com o chamado “vício vicioso” e os ideais de mais-valia, além de questionar a propriedade industrial e a terra produtiva como bens que são comuns de todos, e não especificamente do capitalista. Durante a viagem, em 1824, conheceu Lysoès Goene, de Lysandus, que se tornou seu parceiro e futuro marido. O apoio de Goene foi marcante para que Kamila continuasse a estudar e escrever suas opiniões, impressões e teses.

Afastou-se do Clube Republicano Alissense no ano de 1831, logo após discordâncias internas e acusações, bem como Venstre, por mais que nasça em berço burguês, rejeitar os interesses de todos no partido, que se dissolveu por mais disputas internas e influências do governo em 1838.

Em seu outro livro, “Da Liberdade dos Povos” (1829), foi também crítica da eficiência da República nas questões do povo, desejando que um governo proletário atenda todas as expectativas e solicitações do trabalhador. Porém, o livro focou mais na educação, que na Alissonovia era paga e restrita aos telephassônicos da Península (excluindo ainda, Sumandita). Para Kamila, a educação era um direito indispensável para o crescimento do povo, junto à saúde, e que ambos serviços essenciais nunca podiam ser pagos ou mesmo restritos a certas classes sociais. O conceito da luta de classes, mostrando a importância imperial/burguesa como maior que a de quem planta e colhe o alimento, foi fundamentada nesse livro.

Alegando que cada trabalhador deve almejar ser ele mesmo dono daquilo que produz, como um ser totalmente livre e independente, Kamila Venstre definiu em 1832 o livro “Da Comunidade Proletária”, onde a frase “a liberdade do proletário vem da força da comunidade” se tornou o símbolo dos movimentos socialistas. As palavras sociedade e comum, citadas amplamente por Venstre, se tornaram respectivamente o socialismo e o comunismo, que para a literatura venstriana, significa “do que é próprio do povo, da sociedade, da comunidade”.

Kamila porém, discordou da linha do domínio do povo, do trabalhador, de uma forma padrão e única a todos. Venstre disse em seu livro: “ora, a sociedade, por ser orgânica e se movimentar de diferentes formas em diferentes lugares do mundo, para se rearranjar em um sistema onde todos são livres, ela deve mesmo instalar seu próprio meio para alcançar o que lhe é comum, isto é, o comunismo. Ela deve conhecer suas próprias dificuldades para poder trilhar os princípios que levam o trabalhador a ter autogestão, derrubando todo o vício que há na terra em que vive”.

A filósofa, em 1836, atacou mais uma vez a monarquia, o sistema capitalista e também a Fé Pantarista, acusando-os de fazer “uma brincadeira sem fim onde o explorador tem prazer em manter o explorado vivo e torturado”, ainda dizendo sobre a religião que ela "seduz a uma obediência do povo, verdadeiro livre, a seguir preceitos de uma instituição e de seguidores influentes para dominação global, depositando a sua fé em idealizações infundadas e deliberadamente apontadas como guardadoras de um poder que tendo alguém atuando em seu nome, consegue fazer toda e qualquer atrocidade."

Kamila foi perseguida pelo Império por subversão e traição à coroa e à santíssima Fé Pantarista, motivo pela qual fugiu para Lysandus em 1842. Influenciando a primeira greve no país, de mineradores, desenvolveu o primeiro modelo de sindicato oficializado no mundo, o Union des Mineurs, que mais tarde contribuiu para mais uma revolta mineradora, dessa vez em Isla coronada, no ano de 1864.

Ainda em 1864, Venstre foi acometida da fatal Tuberculose Vermelha, onde prestou desejos de retornar à velha terra de nascimento. Morreu no Mar Leucanum, a caminho de Volyngrado, cidade em que foi enterrada.

Alissonovia

Edited:

RawReport