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Tigirpalast: "O Tratado de Knossos precisa de revisão"

TIGRESIA. Já se circula pelos corredores do Tigirpalast um possível aceno de Tigresia-Jandira a Liszteria no caso da Faixa de Chios. Segundo apurou João Carlos Stahlen, repórter d'A Visão, o governo tigrino acenou com a possibilidade de revisão do Tratado de Knossos, assinado em 1994 entre as partes envolvidas na sangrenta Guerra Jazarista, e que contou com a mediação de, além de Tigresia-Jandira e Liszteria, Repes, sendo ratificado junto à Liga das Nações.

Os dez primeiros anos do acordo foram os mais tranquilos, pois envolveram uma administração direta da Liga das Nações na zona de litígio entre Alissonovia, Herakklion e Sumandita. No entanto, com a chegada de 2005 e consequente transição da administração da faixa para Herakklion, os problemas começaram a surgir, passando a se agravar desde a abertura da década de 2010. O maior problema, segundo o Tigirpalast, é "a perseguição e ausência de autonomia dos povos que ali vivem, bem como a falta de senso do governo herak em tratar aquelas terras como quaisquer outros domínios seus, sendo que aquela região em específico demanda um método de governabilidade que, infelizmente, não mais atende às demandas locais". O fator principal de críticas é o estabelecimento, em Chios, de uma religião obrigatória totalmente avessa à religião majoritária.

De acordo com o Tigirpalast, o novo acordo sugerido poderá pôr fim às confusões que são uma ferida aberta na geopolítica tellusiana, mas deverá ser estudado com cuidado, pois há a possibilidade de haver a criação de um problema ainda maior. Uma nova transferência de controle não está descartada, conforme foi apurado, mas o governo imperial busca uma forma de resolver aquela situação sem causar danos ainda maiores do que os que já podem vir a ser provocados.

Vale lembrar que, ali, há uma das maiores jazidas de petróleo leve de Tellus. E que este é um fator a mais envolvendo este nó diplomático. Se os tigres quiserem desatar este nó, terão que tomar o cuidado com suas garras. Um movimento em falso, e o barril de pólvora explodirá novamente.

 
Testes de primeiros soros de espécies marítimas começam em até 2 meses

ATLANTICA. Dentro de 2 meses, Tellus poderá ter um novo tipo de ser híbrido. Graças ao financiamento coletivo de oito empresas de biotecnologia e nanotecnologia tigrinas, o desenvolvimento do "Projeto Água" (codinome usado pelas empresas), o soro marítimo poderá levar a humanidade a explorar um mundo totalmente inexplorado. Como se sabe, sabemos mais sobre as gêmeas do céu do que a vastidão azul que permeia nossos continentes.

De acordo com o cientista-chefe do "Projeto Água", Arno Rosengart, o soro já está "pronto e estável", mas ainda passará por simulações computadorizadas antes da aplicação nas primeiras pessoas voluntárias. Segundo Rosengart, a primeira espécie marítima a ser antropomorfizada será o tubarão, e espera-se que, a partir disso, poderemos começar a explorar zonas mais profundas dos mares. E os testes, como confirmou Louise Clérisseau, especialista em nanotecnologia, serão justamente para testar os limites que este novo tipo de raça híbrida pode alcançar.

Se os resultados dos estudos se confirmarem, espera-se que um híbrido tubarão seja capaz de alcançar até 2500 metros de profundidade debaixo d'água sem comprometimento da saúde e de sua integridade física, podendo chegar, com esforço extra, a quase 4000 metros. Este projeto, entretanto, foi o mais difícil de ser criado, segundo os cientistas, por que precisavam unir o "útil ao agradável", que era dar a capacidade de respirar debaixo d'água sem retirar a capacidade de respiração em terra firme. A solução encontrada foi programar nanites que percebem quando o corpo não está em contato com a água, inativando as guelras e ativando os canais respiratórios.

Espera-se que o soro marítimo chegue ao mercado em 2023, de acordo com a demanda.