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Region: Novo Brasil
O PERGAMINHO DE ZANTE | Το Περγαμόντο της Ζακύνθου
Zappas se pronuncia sobre atentado em Chios e cobra posicionamento firme de governo sumândio
Na manhã de hoje o Archigos, Adrian Zappas, compareceu com sua esposa ao velório dos oficiais heraks mortos no atentado de Al'Rafah. A cerimônia que aconteceu no Anfiteatro de Arquelau, em Aglaea, foi aberta ao público e contou com honrarias militares e grande comoção do público presente.
Após deixar o local, Adrian dirigiu-se à coletiva de imprensa que convocara na Hathril Chamber, onde proferiu emotivo e contundente discurso; sendo este considerado por muitos como um ultimato ao líder sumândio, Arih Sedef, e um desafio ao Tratado de Knossos.
Adrian e Eva Zappas durante velório de militares heraks mortos em ação do grupo alahmista radical sumândio, Sakız Kılıcı, na Faixa de Chios.
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Pronunciamento oficial do Archigos de Herakklion:
Adrian assumiu sua posição por detrás de uma robusta tribuna de madeira que ostentava o selo do Reino Ancião e ajeitou o microfone antes de iniciar. Ainda trajando o terno e gravata pretos que usara no funeral, seu tom foi solene quando se dirigiu à platéia de jornalistas e à nação:
"Hoje testemunhamos a dor de dezenas de famílias. O sofrimento daqueles que tiveram a honra de conhecer nossos notáveis defensores de Al'Rafah, que corajosamente entregaram suas vidas para proteger nossa herança e tradição deshrética. É por condolência a estes e em uníssono com o povo herak que me pronuncio agora com palavras duras, porém necessárias em tempos de trevas"
- Adrian fez uma breve pausa e, ao prosseguir, seu timbre era mais contundente e resoluto -
"Arih Sedef, não toleraremos mais a postura frouxa e ineficiência sumândia em combater o Sakiz Kilici. É patente para a inteligência herak que a liderança organizacional e centralidade deste grupo encontra-se em território sumândio, conta com a complacência deste povo e tem custado centenas de vidas heraks em seguidos atentados nos últimos meses. Solicitamos ao Kafa, em vista do fracasso sumândio, que autorize a cooperação de forças heraks no combate a esta organização terrorista dentro da Sumandita, de maneira a demonstrar a boa vontade que alega ter para erradicar os radicais.
Ao Primeiro-Ministro da Alissonovia, Jan Markésko, reafirmo: se há verdadeiro compromisso alissensse com cidadãos chílios que porventura possuam laços com o império, é necessário combater as lideranças do extremismo alahmista que estão protegidas em território sumândio. Chios nunca estará segura apenas com medidas de segurança internas, o cerne do problema não se encontra no lacaio subserviente que detona a bomba, mas sim naqueles que o doutrinam e financiam. Não culpe Herakklion, ministro, antes, junte-se a nós; pois nossa é a dor, e até aqui tem sido apenas nosso o peso de combater efetivamente o cerne do terrorismo.
Aos demais líderes de Tellus, notem que temos sido deveras cautelosos e apelado à sensatez sumândia. Relutamos constantemente em tomar este assunto em nossas próprias mãos e temos repetidamente buscado resoluções pacíficas e a mediação de nações amigas. No entanto, vidas heraks continuam a se perder em função da omissão de nossos vizinhos. Rogamos para que não haja também omissão da comunidade internacional! Diante das atuais circunstâncias, cogitamos negociar junto aos signatários mediadores do Tratado de Knossos, Liszteria, 
Imperio de Jandira e Repes, para que o mesmo tenha algumas de suas resoluções suspensas, em virtude do enorme prejuízo que as fronteiras expostas estão causando às vidas chílias.
Sobretudo, conclamamos a população herak, quer telephassônica ou deshrética, que permaneça firme. Não nos acovardaremos. As medidas necessárias estão sendo tomadas, e, se assim for necessário, não hesitaremos em ser ainda mais contundentes contra aqueles que tem ameaçado a segurança do Reino Ancião."
O Archigos dirigiu um último olhar de seriedade por todo o auditório e depois se retirou, sendo substituído por um porta-voz que responderia às perguntas da imprensa.
