by Max Barry

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Region: Novo Brasil

META: Aeternalismo, a religião dos térnios.

Coloquei mais alguns parágrafos e introduzi uma dialética, há o aeternalismo ortodoxo e a heresia umbraternalismo

Segue um trecho:

    Umbraternalismo
    Como uma espécie de antireforma do Azagalismo o Umbraternalismo sobreviveu como uma corrente sincrética com as culturas antigas dos térnios aqueles que abraçavam as outras divindades e cultos pagãos da sociedade, isto é a Umbra, o panteão de divindades antigas, que são considerados para os aternalistas como demônios. Assim considerada oposicionista ao Aeternalismo tradicional, mas ainda parte da mesma cosmovisão, os umbraternalistas defendem exatamente que o apego à vontade, aos prazeres, à devassidão e etc, isto é, a total entrega e reencontro do ser com a sua natureza, é que se alcança um estado maior de graça, de felicidade. Os umbraternalistas são combatidos como uma heresia, e até hoje há um profundo estigma à essa corrente.

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Fraternalismo

O Fraternalismo, formalmente instituído ao redor da associação religiosa conhecida como Unitas Fratrum e traduzida como "Unidade Fraterna" em heropolitano, em tigrésio Brüdergemeine, em lisandês Unité Znalott des Frères, em mediciano Fratelli Znalote, é um dos credos que anteciparam a Guerra Épica Telephassônica, como resposta a violência entre crentes na mesma fé numa guerra conduzindo-se num rompimento das manifestações religiosas nos redores dos Alpes Znalotes para lentamente após ela tornar-se uma reforma radical, conciliatória e ecumênica própria. O movimento religioso ortodoxo e radical lançou as bases de um pensamento independente nas fronteiras entre Imperio de Jandira, Lysandus e Republica de medici, criando um embrião de povos não-térnios que compartilhavam de uma cosmovisão comum.

Sua história se formaliza em 1630 quando clérigos de ambos lados da fronteira se reúnem em Fourtlet em um ato religioso com efeitos políticos. Ali renunciam seus títulos e declaram-se em comunhão plena mesmo estando suas nações em guerra, defendendo que irmãos unidos fraternalmente por Omini não podem lutar uns contra os outros, primeiro por serem irmãos e segundo pela violência ser contra as escrituras segundo suas interpretações. Neste ato de 19 de Abril de 1630 eles escrevem seu credo, com suas próprias palavras, para reforçar sua nova radical interpretação dos livros sagrados.

Unidade Fraternal Znalote

Credo Fraternal ou Ato de Fé dos Irmãos Fraternos Unidos

    1 – Cremos que o Senhor Omni é o único deus, tudo que tem fôlego o louva.
    2 – Cremos que o Senhor Omni é a fonte de tudo e todos, todas as coisas estão nele, move-se nele, e nele subsiste.
    3 – Cremos que o amor é a própria substância de Senhor Omni, todos são iguais perante ele.
    4 – Cremos que o Senhor Omni exerce seu poder por sua própria Vontade, toda existência subsiste gravitando-o e a ausência de fé é um pecado contra a própria existência e a causa última da entropia.
    6 – Cremos que o Senhor Omni escolheu usar de sua misericórdia para conosco.
    7 – Cremos que o Senhor Omni tem preparado um lugar para todos os santos que nele confiam, que os guardará da entropia.
    8 – Cremos que o Senhor Omni, por sua Vontade e amor, desceu sobre Pete e Eleos e revelou-se neles como luz nas trevas, para converter à todos para União com ele.

Principais doutrinas exclusivas

O Anticlericalismo
Apesar da plena comunhão com todos que sustentam fé em Omini e que Pete e Eleos manifestam a vontade dele, o Fraternalismo é organizado de forma descentralizada e aplicando radicalmente a 3ª afirmação do credo comum, no sentido de igualdade total entre pares. A 3ª afirmação para os "irmãos znalotes" ou "fraternidade znalote" é uma cláusula anti-clerical, pois sua interpretação literal aboliria qualquer título que distingue-se seus crentes o que torna toda a estrutura organizacional da Unitas Fratrum baseada em liturgias coletivas e de participação livre.

A Unidade
A ênfase da vertente znalote está nos princípios de unidade pantariste, na unidade pessoal com Omini, na piedade expressa em atos, nas missões baseadas em mensagem-vivida e nas liturgias coletivas de cultos livres, louvor coletivo e preces coletivas. A principal intenção no fraternalismo é que todos indivíduos se harmonizem em vontade, emoção e pensamento no momento de adoração, sem abolir sua individualidade, pois creem que assim foi que Pete e Eleos viveram. A sustentação da união pessoal com Omini em outro modo não pode divergir daquilo que foi expresso por Pete e Eleos, pois redundaria em heresia contra a imutabilidade de Omini.

A Entropia
A crença máxima por trás de toda a escatologia fraternalista, isto é, as ideias de fim dos tempos, tem forte influência térnia, no sentido de que desde que todo o Universo foi criado por Omini, separado dele, tudo tende a desordem, caos e destruição. Partindo deste pressuposto crê-se que a união com Omini é o único meio de escapar a entropia. O princípio da entropia então, por conseguinte, é a base para concepção do Apocalipse, que será quando a humanidade estará no ponto máximo de distância de Omini sucumbindo à um caos tão profundo que será irreversível. A crença é que este momento ocorrerá após Omini ter tomado para si todos os seus santos fiéis e não haverá naquela geração um crente sequer.

A Realidade Intrínseca
Fraternalistas creem que o Universo material, o tempo, o espaço e a energia são apenas percepções de uma realidade que existe em várias dimensões invisíveis, atemporais e imateriais para nossos seres que precisam usar suas almas para contatar através da fé na existência desta realidade completa para se perceber imersos em Omini, que é deus e também é onde estamos no verdadeiro tempo e espaço, sendo toda a realidade percebida apenas um mero feixe de sua 'luz' que podemos vê, e apenas com olhos espirituais podemos ter compreensão do todo. A crença na realidade intrínseca, conjugada à entropia e a unidade com Omini em contrastes, configuram o escopo completo do misticismo fraternal. A dialética da entropia e da união é basicamente toda a principal doutrina exclusiva do fraternalismo.

Aeternalismo



O Aeternalismo é a religião e cultura nativa do povo térnio preservada por alguns clãs e famílias tradicionalistas de Novaterna e reservada apenas àqueles que nascem térnios, sem possibilidade de conversão de pessoas de outras culturas. Sua característica é melhor compreendida não como uma única religião organizada, mas sim um corpo de crenças, mitos, ritos, costumes e ideais que compartilham da mesma concepção da realidade e do mundo, tendo manifestações deste o culto de deuses-domésticos, isto é, antepassados deificados e adorados em seu próprio clã à conceitos filosóficos metafísicos. As bases do aeternalismo confunde-se com a mitologia do povo térnio e sua formação, sendo muito dos fatos e eventos originais questionados por historiadores e arqueólogos.

O Aeternalismo moderno começa a ser integralizado como um conceito universal de todas as religiões e crenças dos térnios após as reformas de Azaghal III por volta do 3 século a.O. que teria combatido crenças bizarras que não se encaixavam naquilo que idealizava para o Reino Térnio Unido, oficializando cultos através dos escribas e sacerdotes cuja entre as funções deviam estabelecer genealogias precisas de todos os térnios. As reformas contra as supertições criaram um alto círculo filósofico ao redor do Rei que dariam o início da religião moderna dos térnios, é de Azaghal III a autoria da famosa frase mística que deu origem aos preceitos fundantes.

Os Preceitos Fundantes de Azaghal III

    Contra vontade foste feito.
    Contra vontade nasceste.
    Contra vontade viverás.
    Contra vontade morrerás.

Estas idéias refletem o profundo ascetismo do Aeternalismo, condicionando o desenvolvimento espiritual à uma profunda negação da Vontade, no refreamento dos prazeres mundanos e na austeridade, está é a explicação resumida na grande premissa de Gmili Moriah de que "Não há liberdade fora da superação da escravidão da vontade, apenas aqueles que superam a sua própria vontade podem realmente dizer-se livres". Dado isso o Aeternalismo se desenvolve como escolas de disciplina, não exatamente como uma religião dogmática com costumes morais, mas como uma filosofia esotérica, que valoriza a austeridade total como linha das práticas virtuosas e perseguem o objetivo de adquirir uma condição mística de superar o próprio eu.

Muitos aeternalistas acreditam que a purificação resultante do corpo com a prática aterna ajuda a purificação da alma, a compreensão acerca da deidade, como estado de perfeição e completação do ser e o único meio de alcançar paz interior. Tais objetivos também poderiam ser obtidos com a automortificação, rituais, ou uma severa renúncia ao prazer. Assim aeternalistas defendem que essas restrições autoimpostas trazem grande liberdade em várias áreas de suas vidas, tais como aumento das habilidades para pensar limpidamente e para resistir a potenciais impulsos destrutivos.

Os aeternalistas ensinam que as suas emoções são propriamente destrutivas e poluem o discernimento e o julgamento. Devido a isso apresentaram sua filosofia como que a vida consciente é um pêndulo entre a dor e o prazer, sendo parte da sabedoria de vida evitar ambos, encontrando o equilíbrio. O aeternalismo descreve o mundo fenomenal como o produto de uma cega, insaciável e maligna vontade metafísica. Para eles vivermos inconscientes de um combate perpétuo com a escravidão da vontade é apenas uma perpetuação da vida, e por fim do sofrimento. A sensação de felicidade que o amor traz é apenas o interrompimento temporário do querer, a fuga de uma dor imposta pela vontade. Para Gimili Moriah "Somente o sofrimento é positivo, pois se faz sentir com facilidade, enquanto que aquilo ao qual chamamos felicidade é negativo, pois é a mera interrupção momentânea da dor ou tédio, sendo estes últimos a condição inerente à existência".

Umbraternalismo
Como uma espécie de antireforma do Azagalismo o Umbraternalismo sobreviveu como uma corrente sincrética com as culturas antigas dos térnios aqueles que abraçavam as outras divindades e cultos pagãos da sociedade, isto é a Umbra, o panteão de divindades antigas, que são considerados para os aternalistas como demônios. Assim considerada oposicionista ao Aeternalismo tradicional, mas ainda parte da mesma cosmovisão, os umbraternalistas defendem exatamente que o apego à vontade, aos prazeres, à devassidão e etc, isto é, a total entrega e reencontro do ser com a sua natureza, é que se alcança um estado maior de graça, de felicidade. Os umbraternalistas são combatidos como uma heresia, e até hoje há um profundo estigma à essa corrente.

Principais doutrinas exclusivas

O aeternalismo crê na deificação dos seres vivos através de um processo de abnegação e de expansão de sua própria consciência, daí há uma enormidade de ídolos domésticos, culto aos antepassados e etc. Há enormes conjuntos de caminhos sagrados para desenvolvimento de espiritualidade e inclusive cabalas de superstições mágicas, como o uso de ossos de entes queridos mortos para produção de artefatos mágicos para proteção de seus descendentes e etc. Os térnios acreditam em entropia, em uma deidade impessoal que oculta cria todas as coisas através de energias artífices que se personalizam e tem contato com os seres vivos de nosso mundo, também sendo estes uma deidade menor, e que todos térnios podem se tornar deuses através da busca dos caminhos ocultos de sabedoria ancestral.

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